Já foi a 17 de Julho que o AgitÁgueda recebeu os Contracorrente, o projecto da d’Orfeu que homenageia a música de intervenção de todo o Mundo.
Passou mais de um ano desde que vi o concerto de apresentação e estava na hora de rever este grupo que agora tem uma nova formação composta por:
André Cardoso | guitarra acústica e folk, Gil Abrantes | saxofone alto e soprano, Manuel Maio | violino, bandolim, cavaquinho, Miguel Calhaz | contrabaixo, voz, Rui Silva | percussão trad e Sara Vidal | voz.
Cada canção que eles refazem é uma fonte de inspiração e de força para quem a ouve. Trata-se de uma autêntica viagem musical por várias lutas que foram fazendo mexer o mundo e que ainda hoje, infelizmente, acabam por ter bastante actualidade.
Além da força das letras, há também a força da música que tocada por estes excelentes executantes, mostra que ainda há abordagens bastante respeitadoras que se podem e devem fazer a temas que de outra forma estariam “datados” musicalmente.
Quem os quis ouvir, não foi em nada defraudado, apenas lamento que o facto de o recinto albergar também a zona de comes e bebes, acabar por gerar algum “conflito” entre a música de pendor semi-acústico e o convívio de quem estava lá pela gastronomia. Prejudicando aqueles que estavam no local para desfrutar da música.
Tirando isso, fiquei com a certeza que vou aproveitar cada oportunidade que tiver para rever este grupo que não para de evoluir.
O alinhamento completo foi:
El Derecho de Vivir en Paz (Victor Jara)
Derrumbe Indio (Mercedes Sosa)
Song of Choice (Solas)
A Morte Saiu à Rua + Cantar Alentejano (José Afonso)
Desterro (José Afonso)
Avava Inouva (Idir)
Apesar de Você (Chico Buarque)
Txoria Txori (Mikel Laboa) + Teresa Torga (José Afonso)
Sunday Bloody Sunday (U2)
Solo Le Pido a Dios (Leon Gieco)
Era Uma Vez Um País (original de Miguel Calhaz)
Genérico (Trovante)
Maré Alta (Sérgio Godinho)
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