quinta-feira, 22 de setembro de 2011

At Freddy's House no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

 Foi no passado dia 10 de Setembro que At Freddy’s House, acompanhado de três grandes músicos, veio até ao Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, para nos encantar e mostrar o seu excelente álbum de estreia, “The Lock Full Version” e também o seu sucessor, de nome “09 Roads” que está já na calha. Deu ainda para várias surpresas que mais pareciam homenagens a alguns dos seus/nossos heróis musicais.
A plateia era de quantidade inferior ao que merecia, mas não impediu a banda de mostrar aquilo que vale, deixando todos conquistados com a sua música.
Tudo começou com “Box With Dancing Dolls”, tema que faz parte do primeiro álbum, a que se seguiu “How to Remember”, tema do álbum sucessor, “Just a Mile Ahead” foi o tema que se seguiu. “Road to Rebellion” e “The Knot” aqui apresentado em roupagens diferentes do que vem no disco, como o músico gosta de fazer, trouxeram-nos de novo a “The Lock”.
Entre os temas, Fred ia falando dos músicos e das canções que ia tocar, mostrando ser um grande Mestre-de-cerimónias, a primeira homenagem da noite veio com “Disarm” tema dos Smashing Pumpkins, banda que marcou o músico e, a ver pelas reacções, também muitos dos presentes.
My Falling House” e “A Gunman’s Bullet” foram os temas que se seguiram, depois vieram os novos “Evil Ways” e “Windows and Curtains” single de apresentação do futuro disco.
Tempest Girl” antecedeu “Dancing in the Dark”, canção do “Boss” Bruce Springsteen, que foi tocada numa lindíssima versão em piano.

Foi com um bluesy “Handmade Shoes”, engatado em “Personal Jesus”, canção original dos Depeche Mode, aqui tocada ao jeito da versão do mítico Johnny Cash, que Fred se despediu do público.
Rapidamente voltaram ao palco, respeitando a vontade e os pedidos do público, para tocarem “On Sacred Ground” (em chão sagrado), dizendo, com algum humor, que “não tinha nada a ver com Braga!”, cidade donde os músicos são provenientes.
 Foi com uma excelente versão de “Rock in the Free World”, um original do grande Neil Young, que acabou em grande, uma grande noite de música que satisfez e me deixou a desejar voltar a ver este grupo, o mais breve possível.
No fim ainda houve tempo para ver Fred a espalhar simpatia, deixando-se fotografar, conversando e dando autógrafos a todos os que os solicitaram.

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