domingo, 2 de novembro de 2014

Mão Morta no Hard Club - Report


Foi com a sala completamente cheia que, na noite de 31 de Outubro, o Hard Club recebeu os Mão Morta que estão a entrar no mês em que comemoram exactamente os 30 anos de existência,.
A recepção à sua música não podia ter sido melhor!

Já os vi em vários locais e ocasiões, mas faltava-me ter uma sensação aproximada do que foram as noites loucas do Rock Rendez Vous.Claro que não tem nada a ver, mas a sala cheia de gente, com fumos de várias origens e suor a rodos, sempre deu para imaginar que estávamos noutro tempo e noutro lugar.
Este foi o primeiro concerto da história da banda em que não puderam contar com o baterista Miguel Pedro, uma recente lesão no pulso impediu-o de actuar sendo substituído por Ruca Lacerda (guitarrista dos Supernada) que com apenas dois ensaios, tentou da melhor forma que não se desse pela falta.
Estas vicissitudes condicionaram um pouco a escolha do alinhamento que, segundo me confidenciou o Miguel, será diferente quando ele voltar a tocar, mas não impediram de termos à mesma um belíssimo concerto.
 O pretexto era a apresentação do álbum mais recente “Pelo Meu Relógio São Horas de Matar” do qual ouvimos temas como Irmão Solidão, Histórias da Cidade, Pássaros a Esvoaçar, Hipótese de Suicídio e claro, Horas de Matar que contou com Miguel Pedro como convidado especial para cantar nos coros deste single que gerou alguma polémica pífia em torno daqueles que não conhecem nada sobre esta banda.
 O “Mutantes S. 21” foi o segundo disco mais visitado na noite com os temas Berlim, Budapeste, Barcelona e Lisboa. Não faltaram também temas da primeira década da história da banda como Quero Morder-te a s Mãos, o já “histórico” Oub’lá, Anarquista Duval e Velocidade Escaldante.
Quando se têm uma obra discográfica tão rica, torna-se fácil fazer um concerto que agrade à maioria, mesmo deixando de fora alguns temas que poderiam entrar facilmente neste alinhamento.
O encore foi profusamente exigido e no regresso ao palco tivemos direito ao magnífico E Se Depois que fechou da melhor forma esta noite memorável.
 Ainda foi pedido mais um regresso ao palco, entoando parte do 1º Novembro, mas entretanto já as colunas tocavam som gravado que anunciava que esta belíssima reunião tinha chegado ao seu fim. Eis aqui o alinhamento completo:
Irmão da Solidão 
Quero Morder-te as Mãos 
Oub’lá 
Berlim 
Histórias da Cidade 
Pássaros a Esvoaçar 
Budapeste 
Barcelona 
Vamos Fugir 
Hipótese de Suicídio 
Lisboa 
Anarquista Duval 
Velocidade Escaldante 
Véus Caídos
Horas de Matar 
Encore:
E Se Depois

Encontram mais fotos no álbum que publiquei na página de facebook deste blog. 

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