quinta-feira, 14 de março de 2019

Bons Sons 2019 - Manifesto

Sou orgulhosamente "bom sónico", embora não tenha ido às primeiras duas edições e tenha falhado outro par delas por ter passado por impossibilidade, acompanho o Bons Sons desde o seu nascimento. Ainda ontem tive mais uma razão para festejar, pois este "meu"/ Nosso Festival, foi devida e merecidamente galardoado pela Iberian Festival Awards, com o prémio de Excelência.
Mas, para lá da música, o Bons Sons faz-nos Viver a Aldeia e vai chegar em 2019 à sua décima edição, o que me "obriga" a dar os parabéns a toda a organização que há uns dias atrás nos deixou um Manifesto que ajuda a entender, ainda melhor, o que é esta maneira de estar na vida.



1
PELA CONTEMPORANEIDADE NO CAMPO
Lutamos por uma visão contemporânea do campo,
por um olhar próximo e não paternalista do espaço rural.
Há ainda quem pense que a aldeia é o passado e a cidade o futuro. 
Cabe às novas gerações conquistar os seus caminhos nestas paisagens.

VIVEMOS A ALDEIA DE HOJE

2
POR UMA PLATAFORMA CULTURAL
Trabalhamos para dar a conhecer a produção cultural
que vive e resulta de um contexto.
Balizámos a nossa acção nos projectos criados em Portugal,
por portugueses ou estrangeiros, em português ou noutra língua. 
Criamos uma plataforma que coloca 
artistas e público em lugares de entendimento.
Vivemos de projectos que trazem o novo, o aculturado e o refrescante.

SOMOS O ENCONTRO

3
PELO PLANEAMENTO DO TERRITÓRIO
Sabemos que as pessoas só querem estar onde
as coisas acontecem.
O êxodo rural resulta da falta de perspectivas para o campo.
O desapego gera desconhecimento.
A cultura deve ser um instrumento para o planeamento, 
fixação e atracção do território.

TEMOS IDEIAS

4
PELA CIDADANIA PARTICIPATIVA
Defendemos a cidadania participativa.
Não desresponsabilizamos as instituições,
mas não cruzamos os braços.

FAZER É O NOSSO PODER

5
PELO ENVELHECIMENTO ACTIVO
Acreditamos que todos têm um papel na comunidade em
que se inserem.
Viver em comunidade é viver num modelo inter-geracional,
numa relação de proximidade
que estabeleça lógicas de inter-ajuda, interesse, curiosidade
e partilha entre as várias gerações. 
Envelhecer activamente é dar uma oportunidade de
crescimento para todos.

SOMOS UM IMENSO LAR

6
PELO ENSINO EM COMUNIDADE
Consideramos que as escolas têm um papel fundamental
para pensar e activar as comunidades e devem ser 
permeáveis aos interesses e estímulos das mesmas. 
É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança.
Defendemos modelos de ensino práticos, adequados e ajustados
que confiram às crianças uma dimensão local e global.

CRESCEMOS COM A ALDEIA

7
POR PROJECTOS DE TERRITÓRIO
Acreditamos no financiamento de projectos multiplicadores,
criadores de sentido e de riquezas. 
Estamos cansados de projectos que existem enquanto há fundos
e acabam assim que as linhas de financiamento mudam.
Projectos de gabinete que não tocam o território
e que não têm parceiros locais.

INVESTIMOS NAS PESSOAS

8
POR UMA ACÇÃO SUSTENTÁVEL
Necessitamos de uma acção local para agirmos globalmente. 
A sustentabilidade resulta de um equilíbrio evolutivo resultante 
das dinâmicas ecológicas, económicas e sociais. 
Defendemos um processo evolutivo baseado no encontro destas 
várias perspectivavas
"Viver com o que a terra dá" é o nosso lema e Cem Soldos dá pessoas.

NÃO FICAMOS PLANTADOS

9
PELA CRIAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO
Defendemos um espaço público para todos.
Aumentar o ego e o sentimento de pertença é essencial
ao desenvolvimento humano e dos territórios. 
Criar espaços de encontro é criar espaço de partilha e de
curiosidade sobre o outro.
É urgente activar, programar e habitar a rua.

HABITAMOS A RUA

10
PELA CULTURA POPULAR
Defendemos a promoção da cultura popular.
Queremos espaço para a cultura participativa, inclusiva e diversa. 
Uma cultura para todos e de todos.
 Defendemos um lugar artístico para a cultura popular e a sua devida
apropriação pelas suas comunidades.

A CULTURA SEM DONO

BILHETES À VENDA

Os bilhetes estão à venda por 45€ até final de Julho. 
É sempre importante ter em conta que os bilhetes de cada fase 
têm um número de unidades limitado 
e podem esgotar antes de terminar cada uma das fases. 
Esgotado o número de bilhetes da fase em curso, 
passam a vigorar os valores 
da fase seguinte.

PASSE 4 DIAS
35€   JANEIRO — MARÇO (esgotado)
45€   ABRIL — JULHO
50€   AGOSTO*
BILHETE DIÁRIO
22€   ABRIL — JULHO
25€   AGOSTO*
Bilhetes à venda nos locais habituais.
* Também disponível nas bilheteiras do recinto


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